Olhe para dentro e encontrarás a si.

Olhe para dentro e encontrarás a si.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Mais que um time"



"Nossa vida é uma constante batalha. Temos que crescer na vida pessoal, profissional e ainda sermos felizes. Algumas conquistas são com muita dificuldade outras mais fáceis. No futebol os resultados podem ser positivos ou negativos. E nós que treinamos e jogamos com alegria já descobrimos isto. Com os resultados negativos percebemos o quanto precisávamos melhorar para podermos chegar aos resultados positivos, e com estes confirmamos nossa capacidade de percepção e superação dos erros. Outros resultados negativos certamente virão, mas vocês hoje são capazes de perceber que há uma enorme diferença entre resultados negativos e derrotas. Derrotas são para pessoas que se julgam imbatíveis, perfeitas e que não buscam novas aprendizagens. Resultados negativos são parte do projeto de vencer. Vitória é a soma dos resultados negativos com os positivos chegando ao aperfeiçoamento pessoal. Nós somos a nossa vitória. Vencer é perceber a nossa capacidade de reverter situações, de reconhecer nossos limites e de poder unir a apaixonante atividade de jogar futebol com a alegria de crescermos como pessoas, como amigo(a)s, como aluno(a)s e como filho(a)s. Tenho certeza que, a cada batalha vivida tivemos além de muita felicidade, uma grande lição: Se algum dia nos encontrarmos com resultados negativos não os confundiremos com derrotas porque nós somos sempre vitoriosos. Cada vez que entramos em campo seja para o treino ou para o jogo, nós vencemos. Cada vez que encostamos na bola ou fazemos um passe, ou gritamos um gol nós fomos vitoriosos. Cada vez que terminamos uma partida, que abrimos um sorriso ou recebemos um abraço pelo resultado seja ele negativo ou positivo, nós fomos vitoriosos. Por isso desde já vamos treinar mais, correr mais, tocar mais vezes na bola, gritar mais gols e lutar para que nossa vitória seja feita cada vez mais com resultados positivos. Somos mais que um time, somos uma família!"

Busquei nesse exercício trabalhar a ideia do "Vídeo-Motivacional". No caso, o futebol de salão, onde captei durante dois meses várias imagens de jogos do meu time de futsal, desde a preparação dos jogadores até os momentos de oração, jogos e comemorações de vitórias, gols e outras coisas. O texto visa trabalhar ressa ideia de que nunca devemos desistir e que devemos honrar cada resultado jogo a jogo para nossa vida. Somado com a trilha sonora, o texto consegue passar a emoção do que é jogar futebol de salão e como podemos encontrar uma forma coesa de se motivar. 

O Clube Atlético Panamericano existe há quase um ano e, entre vitórias e derrotas, não havia encontrado uma filosofia de trabalho para a temporada. Esse vídeo foi exibido para os 22 atletas, comissão técnica e diretoria. Ver os rostos de cada um, assistindo o vídeo focados, emocionados, comentando cada imagem, se cumprimentando ao relembrar um lance que é passado no vídeo, trás o resultado de pra que o vídeo foi construído. Deu certo! Vivemos uma fase ótima, onde emplacamos quatro vitórias seguidas, consolidamos nosso canal no youtube com vários programas interessantes, nosso uniforme novo está prestes a sair e o time compreendeu a nova filosofia de trabalho da diretoria.

A decisão de deixar todas as imagens em câmera lenta foi acertada para que, junto ao texto a e trilha sonora, pudesse ter um efeito maior na motivação e emoção que seria passada a quem assistisse. Grande parte dos planos foram pensando excepcionalmente para a construção desse vídeo, já pensando na ideia do que seria trabalhado. Minha intenção é poder continuar trabalhando esses videos, tanto os motivacionais, quando os bastidores do que acontece no dia a dia do clube.

Um avô pra vida toda!



Uma mensagem emotiva, que visa trabalhar a realidade de um idoso, no contexto geral, que passa o dia inteiro sozinho em casa, mas que dentro dessa realidade solitária, consegue construir seu próprio mundo e vive normalmente. Essa foi a intenção da construção desse vídeo. Em cada plano, caminhando junto com a música de fundo, somados ao texto que traduz um "muito" do que é ser um avô, busquei passar de forma atenciosa e leve, tanto a sensação de "abandono", como também a sensação de que é preciso ter atenção com um idoso, mesmo que não estejamos no mesmo cômodo que ele, dentro de casa. 

Meu avô foi o homem filmado nesse vídeo. O detalhe mais curioso e que chama muito atenção é que 90% das imagens que capitei, foram sem ele saber que estava sendo filmado, o que na minha opinião, trás um charme mais subjetivo ao tema trabalhado. Pois, ao fazer esse exercício, pude descobrir muito do que meu avô consegue fazer dentro de casa sozinho, apesar de suas limitações no joelho. Percebi que, mesmo com toda dificuldade, ele consegue construir uma rotina diária de fazer sempre as mesmas coisas e que mesmo sem pedir tanta ajuda, aos demais que moram com ele, é nítido que ele sente falta de uma conversa com alguém, de dar boas risadas e até mesmo de sair da sua própria zona de conforto.

Aproveito pra deixar essa mensagem de reflexão para quem assistir esse vídeo, pois é muito interessante descobrir aquilo que se passa dentro da nossa casa e que não sabemos, principalmente, quando se trata dos movimentos e costumes de um ente-querido. Meu avô não é tão incapaz quanto nós aqui pensamos. Ele só precisa de um pouco de atenção. E mesmo sem essa atenção, ele se diverte como pode. Assiste seus joguinhos, rouba comida da geladeira, vibra quando acerta uma palavra difícil na palavra cruzada, ri sozinho quando não entende uma matéria da revista ou do jornal e até mesmo se zanga quando atende o telefone. É preciso entender, que a vida de um avô ou avó não acaba depois de criar filhos e netos e os verem crescer na vida. É preciso entender que isso é apenas uma renovação para uma nova vida!

terça-feira, 7 de junho de 2016

Diário de viagem - Show do Coldplay em São Paulo


Talvez eu não consiga descrever bem em palavras o que eu vivi nessa viagem. Sim, já havia ido a São Paulo uma vez, mas não se compara a como foi essa viagem de agora. Um sonho de criança. Hoje, com 24, me lembro da época em que eu tinha 11 anos e, em uma noite de domingo, estava assistindo o Fantástico com meus pais, quando o Zeca Camargo anunciou ao fim do programa que logo após o término do mesmo, seria exibido um videoclipe inédito de uma banda britânica chamada Coldplay, que estava lançando seu terceiro álbum de estúdio, o X&Y. Me interessei pelo anúncio do apresentador e esperei para assistir o clipe de "Speed Of Sound". Lembro que fiquei maravilhado com o clipe, com a música e com a banda. Naquele momento nascia uma paixão. Um sentimento indescritível por um som que passei a escutar todas as musicas. Mas cá entre nós, nunca pensei que um dia eu pudesse ir ao show dos caras. Coldplay. Sim, muito mais que uma banda. 

Antes de entrar no vídeo da viagem, eu precisava expor um pouco do que tudo isso significa pra mim. Procurei colocar no vídeo um pouco do processo que foi a minha ida até São Paulo, antes de seguir para o local do show. Busquei fazer um diário de viagem, baseado nos acontecimentos pré-show e também com imagens durante o evento. Não foram as melhores imagens do mundo, claro. Meio que foi uma experimentação, já que eu nunca havia documentado a mim mesmo em um vídeo. Foi uma experiência muito bacana e acredito que tenha me dado um resultado bastante satisfatório. Serviu como laboratório para uma próxima experiência onde eu consiga fazer um novo documentário de viagem. 

O processo foi bastante simples. Procurei filmar o caminho que fiz de casa até o aeroporto, mostrando alguns acontecimentos até minutos antes de entrar no avião para embarcar. Legal mesmo foi filmar a decolagem e o pouso do avião, mesmo com certa dificuldade, pois dizem que não é permitido. No mais, dei uma vacilada em não ter filmado tanta coisa por São Paulo, além do aeroporto de Guarulhos e também do Hotel onde fiquei hospedado. Na próxima prometo me preparar melhor para filmar tudo de uma maneira mais documental.

Na moral, foi muito foda!